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Idoso é preso acusado de vender cigarros eletrônicos em Adamantina

Comercialização, fabricação, importação e armazenamento desses produtos são proibidos no Brasil.

Na última sexta (22), a Polícia Civil de Adamantina realizou ação policial visando combater o comércio cigarros eletrônicos sem autorização das autoridades fiscais e sanitárias no município. A comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos são proibidos no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Conforme a Polícia Civil as equipes das delegacias especializadas DIG/DISE identificaram o comércio de cigarros eletrônicos, também conhecidos por “pod ou vaper”, realizado na residência de um homem de 65 anos de idade e, com base nos indícios levantados houve representação ao Poder Judiciário visando proceder a uma busca domiciliar no imóvel.

Com a expedição do mandado os policiais deram cumprimento à ordem judicial e localizaram na casa do investigado 24 cigarros eletrônicos, todos expostos para a venda, configurando ilícito penal. Assim, os objetos foram apreendidos e o investigado conduzido para a DIG/DISE onde foi registrada ocorrência e autuado em flagrante por contrabando, permanecendo preso para ser submetido à audiência de custódia.

A Polícia Civil reitera que a comercialização de tais objetos é ilegal, com proibição pela Anvisa. Dentre os vários argumentos que descrevem a natureza nociva do consumo dessas substâncias, destaca-se o aumento do hábito de fumar em gerações mais jovens, a ausência de estudos de longo prazo sobre os impactos do cigarro eletrônico na saúde e maior potencial viciante nos dispositivos eletrônicos que entregam até 20 vezes mais nicotina ao usuário do que um cigarro normal.

Dentre os componentes químicos presentes nos cigarros eletrônicos – prossegue a Polícia Civil – está a “octodrina”, substância semelhante à anfetamina (droga sintética) que aumenta o potencial de dependência quando associada à “nicotina”.

Qualquer cidadão pode ajudar sua comunidade nesta luta, podendo procurar pessoalmente uma Delegacia de Polícia ou efetuar denúncia anônima por meio do telefone 197.

 

Fonte: Siga Mais

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