Um homem, de 30 anos, foi preso em flagrante na madrugada deste sábado (22) após disparar tiros para o alto no Parque Alvorada, em Presidente Prudente (SP).
Ele foi conduzido pela Polícia Militar à Delegacia Participativa e acabou liberado após pagar uma fiança de R$ 2 mil que lhe foi arbitrada pela Polícia Civil.
Uma pistola de calibre .380, que está registrada em nome do suspeito, foi apreendida juntamente com quatro cartuchos íntegros e outros três deflagrados.
De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência, o suspeito afirmou que teria discutido com um vizinho e, após ter sido agredido, foi a sua residência, pegou a arma de fogo e efetuou disparos para cima.
No entanto, testemunhas informaram que estavam todos conversando amigavelmente na calçada e, após o vizinho perguntar se o suspeito estaria armado, ele respondeu afirmativamente. Ainda segundo o BO, o indiciado, sem qualquer motivo aparente, ao ser perguntado se a arma era de verdade, sacou de sua pistola e efetuou disparos em direção ao alto, e devido aos tiros deflagrou-se o desentendimento entre as partes no local.
A esposa do indiciado indicou aos policiais militares onde havia escondido a pistola, embaixo do sofá, e a arma de fogo foi apreendida.
Segundo os relatos de testemunhas, o entrevero entre as partes só ocorreu justamente em razão dos disparos de arma de fogo efetuados pelo indiciado.
Na delegacia, o indiciado foi interrogado pela Polícia Civil e contou que houve uma discussão prévia com os vizinhos, motivando os disparos de dentro de sua casa. Ele alegou que conversava amigavelmente com um vizinho, dando-lhe conselhos sobre religião. Ele ainda disse que começou a se desentender com um rapaz, sem saber indicar o motivo, e que outras pessoas que estavam próximas vieram em sua direção. O homem disse que foi empurrado e acabou caindo no asfalto e machucando os joelhos. Além disso, falou que foi agredido com uma paulada nas costas. Na sequência, ele disse que correu para a sua residência, apanhou a pistola e efetuou dois disparos para cima. Após os tiros, as outras pessoas correram para a casa delas. O suspeito acrescentou que a arma está devidamente registrada em seu nome junto à Polícia Federal.
A Polícia Civil não identificou nenhuma razão para requerer ao Poder Judiciário a prisão preventiva do suspeito, que não possuía antecedentes criminais, e decidiu arbitrar-lhe uma fiança no valor de R$ 2 mil, que foi paga e permitiu, assim, que ele fosse colocado em liberdade.
Fonte: G1