Na noite desta segunda-feira (5), por volta das 21h, a equipe da Polícia Militar foi acionada via Copom para atendimento de tentativa de suicídio no Jardim Brasil, conforme inicialmente relatado. Ao chegar no local dos fatos os policiais se depararam com a vítima – um homem de 48 anos – caída no quintal, entre duas casas, com queimaduras por quase todo corpo e lesões na face. Ao que observaram, os policiais passaram a suspeitar de crime contra a vida, cometido por terceiro, e não suicídio, como foi inicialmente informado.
Conforme nota do setor de comunicação social do 25º Batalhão da PM, equipes de resgate do Corpo de Bombeiros conduziram a vítima para o pronto-socorro da Santa Casa local, onde a equipe de plantão constatou o óbito, como também confirmou lesões no rosto e nuca, provenientes de agressões, conforme a suspeita policial.
Com essas constatações a equipe da PM que atuava na ocorrência procurou contato com moradores de residência próxima, que informaram ter avistado o menor no quintal dos fatos, indicando onde o mesmo residia.
De posse das informações o policiamento se deslocou até a residência do menor infrator – um adolescente de 14 anos – e na presença de sua mãe ele confessou a autoria do crime, relatando que ao se deparar com a vítima no quintal de sua casa e com receio de ser agredido, desferiu um soco na face da vítima, que caiu ao solo. Em seguida pisou algumas vezes em sua cabeça e posteriormente ateou fogo em sua vestes, deixando o local.
Diante dos fatos, o adolescente recebeu voz de apreensão por ato infracional equivalente a homicídio, sendo apresentado pela PM ao plantão da Polícia Civil de Adamantina, onde foram adotadas as demais providências no âmbito da Polícia Judiciária, permaneceu recolhido, à disposição da Justiça, para a audiência de custódia.
Na nota à imprensa, a PM destaca que entre o acionamento do Copom pelo 190 e a apreensão do autor do crime, a ação policial levou menos de uma hora, “demonstrando apurado tirocínio policial, profissionalismo e dedicação de todos os envolvidos, o que demostra comprometimento com a causa pública e pronta resposta à sociedade”.
O caso segue agora sob investigação da Polícia Civil, que deve apurar, em inquérito, as circunstâncias do crime. Laudos necroscópicos do Instituto Médico Legal (IML) e dos peritos da Polícia Científica devem contribuir ser juntados à apuração.
Fonte: Siga Mais