20 de novembro de 2019

HISTÓRIA E TELEVISÃO REGIONAL: Reflexão mais do que necessária… – Sérgio Barbosa – Opinião

HISTÓRIA E TELEVISÃO REGIONAL: Reflexão mais do que necessária... - Sérgio Barbosa - Opinião

HISTÓRIA E TELEVISÃO REGIONAL: Reflexão mais do que necessária…

“Não gosto quando me olham e me julgam, deveriam julgar quem está de terno e gravata na televisão mentindo e envergonhando um país, eu não engano ninguém.” Ve-k (Veronicka Meirelles)

Sérgio Barbosa (*)

O início da História da TV no Brasil é 18 de setembro de 1950, neste dia foi “ao ar” a primeira emissora televisiva brasileira, também, pioneira na América Latina, a PRF-3, TV Tupi, Canal 3 de São Paulo.

Montada e executada pelo empresário Assis Chateaubriand, fundador dos “Diários Associados” e teve como primeiro diretor, Cassiano Gabus Mendes, sendo que a transmissão veiculada pelos estúdios da TV Tupi no Alto do Sumaré na capital paulista, irradiada pela antena localizada no topo do Edifício do Banco do Estado de S.Paulo, deixou os telespectadores surpresos mediante os 200 aparelhos disponíveis na capital.

Chateaubriand com esta proposta empresarial funda o primeiro oligopólio comunicacional brasileiro no contexto da iniciativa privada, neste momento, a TV segue o mesmo padrão das emissoras de rádio no aspecto da regulamentação, sustentada e mantida pela publicidade, vinculando a indústria de bens material e cultural e a indústria de bens tradicionais ao consumo, neste cenário, a proposta em curso é a política de desenvolvimento do presidente Juscelino Kubitschek.

TV Regional:
A TV em sua proposta regional surge, ainda, na década de 50 com uma proposta no interior paulista, na cidade de Bauru, aportando desta forma como um marco pioneiro para o padrão televisivo em andamento, destacando como meio de comunicação num contexto de pioneirismo para o início da História da Televisão no Brasil.

Depois das comemorações do “Cinqüentenário da TV no Brasil”, ocorrido no ano de 2.000, faz-se necessário registrar novas etapas para uma contextualização histórico-midiática deste meio comunicacional, tendo em vista, as mudanças em áreas afins aos interesses deste veículo de mídia, destacando a legislação voltada para a regulamentação da TV no Brasil.

As empresas de rádio e televisão – em especial as emissoras de TV – estão redirecionando suas posturas editoriais, voltando-se para as regiões em que estão inseridas. A nova política de regionalização das programações tem atraído um público final ansioso por informações da sua comunidade, bairro, cidade e região que, enfim, quer se ver na telinha.

A redescoberta desse foco encurtou a distância entre emissor e receptor, que se confundem no “fazer TV”, e posiciona as emissoras de rádio e televisão no mesmo patamar que as originou, quando eram estritamente locais ou regionais. Assim, volta ao modelo do passado sinaliza perspectivas futuras.

No entanto, na atualidade, não há qualquer regulamentação oficial sobre a presença obrigatória de temas regionais nas programações das emissoras. Aquilo que tem sido alcançado até então se deve à iniciativa das empresas ou grupos comunicacionais em realinharem seus objetivos, ainda, direcionados ao público regional.

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(*) Jornalista Diplomado e desenvolveu atividades Acadêmicas como PESQUISADOR-COLABORADOR da CÁTEDRA UNESCO/METODISTA DE COMUNICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL (1998/2018).

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