Grupo de Estudos de Justiça Restaurativa do curso de Direito da UniFAI promove encontro remoto com a participação do juiz da infância e da juventude de Adamantina
O evento foi realizado nesta quarta-feira, 02
O Grupo de Estudos de Justiça Restaurativa do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI), promoveu um encontro com o os alunos do 4º Termo do Curso de Direito, coordenado pela professora doutora Fernanda Stefani Butarelo, com a participação do juiz da 2ª Vara e da Vara da Infância e da Juventude de Adamantina, doutor Carlos Gustavo Urquiza Scarazzato, na noite desta quarta-feira, 02.
O encontro foi realizado de forma remota e contou com a participação de 65 alunos on-line. O Prof. Me. Igor Terraz Pinto, coordenador do curso de Direito, participou da abertura, enaltecendo a iniciativa e agradecendo a relevante participação do magistrado.
O objetivo do encontro foi apresentar o tema da Justiça Restaurativa para os alunos do 2º ano do curso de Direito, com o fim de motivá-los ao estudo da matéria, podendo compor o Grupo de Estudos da UNIFAI. A palestra foi proferida pelo juiz que é membro do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O Grupo de Estudos de Justiça Restaurativa, composto por 30 alunos do Curso de Direito, existe desde 2017 e compõe o Projeto de Justiça Restaurativa de Adamantina criado em 2015 que conta com o apoio do Poder Judiciário, da Prefeitura do Munícipio de Adamantina, bem como de pessoas e entidades da sociedade civil. Trata-se de uma atividade de extensão do Centro Universitário de Adamantina, coordenada pela professora Fernanda Butarelo, no âmbito da UNIFAI, e pelo Dr. Carlos Gustavo Urquiza Scarazzato, no âmbito do Poder Judiciário.
A missão do Grupo de Estudos é “desenvolver estudos, pesquisas e práticas de Justiça Restaurativa como forma de solução de conflitos e esperança de humanização em um panorama de intolerância.” O objetivo do Grupo de Estudos é disseminar informações e construir saberes na área que representa uma forma estruturada de solução consensual de conflitos, com a participação dos envolvidos (vítima e ofensor) e de pessoas que possam contribuir para a pacificação no caso concreto (facilitares capacitados, famílias e membros da comunidade).
Durante a exposição, o magistrado explicou que a Justiça Restaurativa não está em contraposição com a ordem jurídica e reconhece a importância do Estado Democrático de Direito, mas considerando a dinâmica da sociedade propõe um olhar abrangente e profundo para os desafios da convivência e para a solução de conflitos.
Segundo Butarelo, “O Grupo de Estudos tem cumprido o seu papel extensionista, articulando ensino e pesquisa. Desde a sua criação, há menos de quatro anos, o tema da Justiça Restaurativa esteve presente nas Semanas Jurídicas da UNIFAI, foram concluídas duas monografias, elaborados e apresentados sete trabalhos no Congresso de Iniciação Científica da UniFAI (CICFAI) e um trabalho no Congresso de Pesquisa Científica da UniFAI (CPCFAI). O Grupo também esteve representado em três eventos que contaram com a participação da sociedade civil”, registrou.
As advogadas Natália Silveira Rodrigues de Souza e Bruna Lima Levon que se formaram na UNIFAI e realizaram as monografias sobre Justiça Restaurativa também participaram do encontro remoto com os alunos do 4º Termo de Direito, incentivando estudos e pesquisas sobre a matéria.
“Agradecemos o apoio do professor Igor e a participação do doutor Carlos que expôs, com muita propriedade e clareza, o tema da Justiça Restaurativa, imprescindível para a formação jurídica conectada com valores humanos e pacíficos”, finalizou Butarelo.
Por Prof.ª Dra. Fernanda Stefani Butarelo
Revisão de Jesana Lima