Um funcionário do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Valparaíso (SP) precisou ser encaminhado para atendimento médico, após ser agredido por reeducandos que cumprem pena no presídio. A unidade tem capacidade para 691 presos, mas estava com 1.450.
O caso aconteceu na noite de quinta-feira (7), de acordo com o que foi apurado pela reportagem, mas a movimentação teria prosseguido durante a madrugada, inclusive com a presença do helicóptero Águia da Polícia Militar e de equipes do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia).
Ainda de acordo com o que foi apurado, a situação só foi controlada com a intervenção do GIR (Grupo de Intervenção Rápida). A reportagem apurou que foram identificados 42 sentenciados que teriam participado da ação. Esses presos estariam em duas alas do presídio e outros também teriam participado, mas não foram identificados.
Providências
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da SAP, que na manhã desta sexta-feira (8) confirmou a agressão a um funcionário do CPP de Valparaíso. Segundo a secretaria, o agente foi levado para atendimento médico em um hospital, liberado e passa bem.
“Os agressores foram trancados e perderam liminarmente o regime semiaberto, regredindo ao fechado”, informa a nota. Ainda de acordo com a Pasta, o GIR esteve na unidade nesta sexta-feira para realizar a transferência dos presos envolvidos.
Eles cumprirão sanção disciplinar na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e uma apuração interna irá verificar ainda a atuação dos reeducandos. A reportagem tenta apurar o que teria causado o início de rebelião.
Fonte: Hoje Mais de Araçatuba