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FADIGA PANDÊMICA: OS EFEITOS DA PANDEMIA NA NOSSA SAÚDE MENTAL E EMOCIONAL

Se você se sente cansado e com pouca energia para fazer as coisas, não está sozinho. A fadiga é uma das consequências mais incômodas e inesperadas da atual pandemia. Estamos esgotados. E por muitos motivos. Um deles é o derivado da própria doença.

 

O coronavírus esgota, e não apenas por quem foi contaminado por ele. A OMS denominou de fadiga pandêmica o cansaço derivado do esgotamento gerado pela hipervigilância e pelo medo de um vírus que não se pode ver.

 

Mesmo que necessário, não é fácil permanecer firme com os cuidados depois de tanto tempo de pandemia. Desinfetar roupas, embalagens e alimentos após a ida ao supermercado, o uso constante da máscara e as inúmeras vezes que passamos álcool em gel nas mãos já se tornou parte da rotina. Entretanto são situações que podem nos deixar esgotados, estressando nosso sistema hormonal e endócrino tornando algumas pessoas mais vulneráveis a certos transtornos.

 

Além disso a situação econômica, e as vidas prejudicadas pelo vírus são notícias que nos bombardeiam todos os dias, causando um sentimento de incertezas.

 

As restrições na vida social, financeira, entre outras dimensões, aumentam a falta de perspectiva e diminuem o poder de planejamento. Nada disso é um sério transtorno psíquico, mas esse tipo de sofrimento prolongado pode gerar ansiedade, depressão e insônia, mesmo em quem não apresentava nenhuma tendência prévia.

 

O bem-estar mental e emocional precisa ser a prioridade, enfatiza a neuropsicanalista Luciana Gomes tino. “Assim como nos cuidamos fisicamente ao colocarmos uma máscara ou cumprirmos os protocolos de segurança, temos que dedicar especial cuidado ao nosso bem-estar interior, é preciso focar no que depende de nós, no aqui e agora. Não conhecemos o amanhã, então pensemos diariamente naquilo que podemos fazer para nos sentirmos bem dentro das possibilidades e dos recursos que estão ao nosso alcance”, ressalta a especialista.

 

A fadiga pandêmica é provocada pela soma de experiências, emoções e percepções e a sensação de cansaço extremo, que pode vir acompanhada de:

Tristeza;

Apatia;

Dificuldade para estabelecer uma rotina;

Perda de interesse;

Indiferença aos fatos e acontecimentos;

Pensamento de que a vida só vai acontecer para valer quando tudo isso passar.

A especialista complementa que alterações no sono e dificuldade para dormir também são sintomas do problema. “O apetite diminui, não há horários para as refeições. O contrário também é válido: comer demais como uma ‘recompensa’ para aliviar o desconforto emocional”, afirma.

Os sinais podem evoluir para quadros mais sérios, como depressão, crises de pânico ou ansiedade e abuso de substâncias químicas.

Esta fadiga leva muitas pessoas a deixarem de seguir os protocolos de segurança contra a COVID-19, exagerando na flexibilização do isolamento social ou ficando menos cuidadosas com o uso de máscaras e a higiene das mãos.

Tudo isso só agrava ainda mais a pandemia e prolonga o sentimento de exaustão. Então, o que podemos fazer para vencer essa fadiga pandêmica?

 

 

 

Por outro lado, se mesmo depois de toda a readaptação ao “novo normal”, a ansiedade e apatia permanecerem, é preciso ficar atento. Se os sintomas continuar por muito tempo, inclusive causando prejuízos na vida social e profissional, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional e especializada.

O corpo é uma extensão da mente, e o significado que damos às experiências vividas refletem na nossa qualidade de vida e principalmente na saúde. “Nosso corpo não adoece sem uma razão: ele se adapta a nossas experiências de acordo com o significado que damos a elas. Mas podemos mudar esse significado”.

 

O primeiro passo é agendar uma consulta de avaliação

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Luciana Gomes Tino

Neuropsicanalista – Hipnoterapeuta – Treinadora comportamental

(18)99783-8928

 

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