11 de novembro de 2024

Estudantes de Medicina conquistam o primeiro lugar na apresentação de trabalho científico em Congresso da USP

Estudantes de Medicina conquistam o primeiro lugar na apresentação de trabalho científico em Congresso da USP
Congresso, realizado em outubro, contou com mais de 30 cursos e 20 workshops distribuídos entre quatro módulos

Estudantes do curso de Medicina do Centro Universitário de Adamantina (FAI) participaram do XLIII Congresso Médico Universitário (COMU) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), realizado de 18 a 20 de outubro, e conquistaram o primeiro lugar na apresentação de um trabalho de iniciação científica.

 

De acordo com informações do site oficial do evento, o COMU é organizado anualmente desde 1982 por alunos do Departamento Científico da FMUSP e tem como objetivo “promover a congregação científica, cultural e social de profissionais e acadêmicos das diversas áreas da saúde de todo o país”.

 

“O COMU envolve ampla programação composta por cursos, workshops, apresentação de trabalhos científicos e palestras”, resume o site. Em 2024, o congresso contou com mais de 30 cursos e 20 workshops distribuídos entre quatro módulos.

 

Os alunos Ronaldo Santos Andrade, Maria Gabriela Cararo Cabral, ambos do 8º termo; Raul Ryo Nagatomo e Lorena Gonzaga, do 6º termo de Medicina da FAI, os quais integram um grupo de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq/FAI), estiveram presentes no evento.

 

“[A participação] nesse congresso tem duas etapas. Primeiro, você submete um trabalho, em seguida, passa por uma avaliação e eles avaliam se o trabalho será aceito para apresentar ou não. O nosso foi aceito para apresentar. Só com isso já ficamos felizes, porque fomos aceitos para apresentar um trabalho na USP, desenvolvido aqui, uma pesquisa pré-clínica, que é com animais de laboratório. Na fase de apresentação nós ficamos em primeiro lugar”, comemorou o Prof. Dr. Bruno Ambrósio da Rocha, um dos orientadores do grupo de pesquisa na FAI.

 

“Foi uma surpresa tanto para nós, que estávamos apresentando, quanto para o nosso orientador. Sabíamos que lá encontraríamos tantos outros trabalhos excelentes assim como o nosso com bolsas de estudos da CNPq. O fato de trazer um experimento in vivo traz uma certa responsabilidade de modo que os resultados, de fato, são evidências”, revelou o estudante Ronaldo Santos Andrade.

 

Intitulado “Associação entre N-Acetilcisteína (NAC) e o Óleo Essencial de Orégano (OEO) apresentou o efeito modulatório sobre a Síndrome da Resposta Inflamatória Experimental induzida por Ligação-Perfuração Cecal”, o trabalho apresentado foi desenvolvido em várias etapas ao longo de dois anos e envolveu a busca do composto a ser usado, cirurgias nos ratos, análise de dados etc.

 

“Independentemente de ganhar ou não a premiação, com certeza esses eventos trazem muitas experiências e aprendizado para o que precisamos e podemos melhorar. Também conhecemos muitas pessoas que têm o mesmo intuito, gerando um futuro network ao mercado de trabalho e eventuais pesquisas na área. De modo geral os congressos conseguem trazer sempre atualizações, algo que é indispensável na área médica tendo em vista a constante evolução da ciência. Além de conseguirmos expor nossos projetos científicos, sempre levamos de bagagem algo dos demais projetos lá presentes”, acrescentou Ronaldo Andrade.

 

Pela classificação em primeiro lugar, os alunos receberam o certificado de participação, R$ 1,2 mil em dinheiro e a publicação do trabalho na revista científica da USP.

 

“A premiação de trabalho científico em um evento como este reflete o compromisso e a dedicação de nossos alunos e orientadores em produzir pesquisas de alta relevância para a ciência. Essa conquista reforça o valor da iniciação científica e o impacto dos nossos programas de pesquisa na formação de futuros profissionais. Parabenizamos a todos os envolvidos por representarem nossa Instituição com excelência”, enalteceu a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof.ª Dra. Márcia Zilioli Bellini.

 

Por Daniel Torres

 

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