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Estudante de Adamantina é medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP)

Arthur Daniel Conceição Martinez, duas vezes medalhista na OBMEP, a mais recente de ouro (Cedida).

O estudante Arthur Daniel Conceição Martinez, de Adamantina, é medalha de ouro na 17ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). É a segunda vez que o adolescente de 16 anos é medalhista da competição. Nas duas situações concorreu como aluno da Escola Estadual Fleurides Cavalini Menechino. Hoje é estudante do 1º ano do ensino médio com habilitação técnica em desenvolvimento de sistemas, na Etec Eudécio Luiz Vicente.

O adamantinense se inscreveu na OBMEP na modalidade nível 2, que contempla estudantes que cursam o 8º e 9º ano do ensino fundamental. No nível 2, entre os alunos de escolas públicas, ele obteve a 12ª posição no Estado de São Paulo e a 79ª em nível Brasil, conquistando a medalha de ouro.

Artur já concorreu em outras edições da OBMEP. Na Escola Fleurides ele fez a prova do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Em 2019 conquistou a medalha de bronze. “Desta vez me preparei melhor, estudando mais. É gratificante para mim, porque sinto que o esforço valeu a pena. Fazer uma prova que testa os conhecimentos dessa forma me motiva a aprender mais, principalmente na área da matemática. Acho que o conhecimento move nossa vida. Por isso estudar é importante. Mesmo não aplicando tudo na prática, é sempre bom aprender algo novo para exercitar a mente”, contou ao Jornal Diário do Oeste, em sua edição do último sábado (24).

Os pais de Arthur, Cristiane e Claudinei, estão orgulhosos. “Ele sempre foi muito estudioso, dedicado e responsável em tudo que faz. Nunca precisamos ficar cobrando para fazer suas atividades e estudar. Ele gosta muito de pesquisar, conversar conosco sobre seus estudos e provas. Estamos muito felizes por mais essa conquista na vida dele”, destacou o Diário do Oeste.

A premiação da 17ª OBMEP ocorreu no início deste mês em Florianópolis (SC). Arthur não pôde participar e receberá sua medalha em Adamantina. A solenidade premiou os mais bem colocados das 16ª e 17ª edições, que tiveram mais de 50 mil escolas cada. Foram 1.150 medalhistas de ouro. Todos têm direito ao Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), que oferece aulas avançadas de matemática e bolsa de R$ 300 mensais do CNPq para alunos de escolas públicas.

Colecionador de prêmios

Bronze em 2019 e ouro na atual edição da OBMEP, o jovem adamantinense é um colecionador de prêmios.

Ainda em 2019, aos 13 anos e participando pela Escola Fleurides, ele foi vencedor em etapa distrital do concurso “Cartaz sobre a Paz” realizado pelo Lions Clube. Ao vencer a etapa adamantinense ele avançou para a próxima fase do concurso. Sua ideia concorreu com outros 43 trabalhos de 49 cidades, sendo grande vencedor da fase distrital.

No ano passado, ainda pela Escola Fleurides, ele foi medalha de ouro na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética, organizada pelas por concessionárias de energia elétrica através do Programa de Eficiência Energética regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Ele também participa dos congressos de iniciação científica realizados pelo Centro Universitário de Adamantina.

Saiba mais

A  OBMEP é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Criada em 2005 para estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área, a Olimpíada tem como objetivos principais:

  • Estimular e promover o estudo da Matemática;
  • Contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que um maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de qualidade;
  • Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades, nas áreas científicas e tecnológicas;
  • Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo para a sua valorização profissional;
  • Contribuir para a integração das escolas brasileiras com as universidades públicas, os institutos de pesquisa e com as sociedades científicas;
  • Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.

O público-alvo da OBMEP é composto de alunos do 6º ano do ensino fundamental até último ano do ensino médio, e reúne anualmente mais de 18 milhões de alunos de escolas públicas e privadas em 99,8% dos municípios do país.

 

 

Fonte: Siga Mais

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