A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia de Panorama, com apoio da Delegacia de Polícia de Paulicéia, deu cumprimento nesta quinta-feira (15), a dois mandados de busca e apreensão domiciliar em imóveis residenciais localizados na cidade de Paulicéia.
O alvo da operação é um homem, de 40 anos, que saiu recentemente do sistema penal, e que já é reincidente especifico na prática de crimes de estelionato, possuindo cerca de mais de dez anotações da referida conduta criminosa. O suspeito também possui antecedentes criminais pelos crimes de falsificação de documento, uso de documento falso, adulteração de veículo e receptação.
As buscas têm como objetivo apreender documentos, mídias e outros objetos necessários para robustecer a instrução do inquérito policiai em curso. Na residência do acusado foram apreendidos 28 itens de eletrodomésticos, supostamente, que podem ter sido comprados com recursos provenientes de golpes, e dentre os objetos apreendidos, destacam-se: 3 aparelhos de TV, 3 grill/Fritadeira, 3 freezers, 3 geladeiras. O acusado não estava no local, e segundo, informação de familiares o homem estaria internado.
Durante os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão também houve a prisão de um homem, de 63 anos, do pai do acusado de estar praticando os golpes de estelionato, que foi detido em flagrante acusado de porte ilegal de arma de fogo. A arma de fogo, uma pistola, marca Taurus, calibre 9mm, com um carregador contendo 17 cartuchos intactos, foi encontrada durante a realização de abordagem em via pública, a arma estava oculta sobre a veste do acusado, na altura da cintura, na parte das costas.
Na residência do homem preso pelo porte de arma, e que também era alvo da ordem judicial de busca e apreensão, foram encontrados uma maleta própria acondicionar arma de fogo e outros dois carregadores municiados. O acusado permaneceu preso à disposição da Justiça.
O GOLPE:
O estelionato consiste no oferecimento de proposta de emprego a uma vítima, que diante do engodo acabava fornecendo copias de documentos pessoais, os quais são supostamente usados para abertura, indevidamente, de diversas empresas jurídicas e na emissão ainda do certificado digital, possibilitando, posteriormente a compras de vários itens e objetos em nomes da referidas em empresas abertas indevidamente.
O nome Operação Arlequim faz a alusão à figura do farsante, impostor que, fingindo parcerias para a venda de produtos em plataformas digitais, inclusive, com abertura de empresas em nomes dos parceiros, obtém vantagem indevida em prejuízo alheio.
A ação policial contou com a participação de oito agentes, que utilizaram quatro viaturas de apoio operacionais.
Fonte: DEINTER8