24 de junho de 2019

Em tempos de nuvem, quem usou disquete fez história – Coluna Opinião

Em tempos de nuvem, quem usou disquete fez história - Coluna Opinião

Em tempos de nuvem, quem usou disquete fez história
Relembrando os velhos tempos de uso dos disquetes
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“A tecnologia move o mundo.”
Steve Jobs
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Dando uma olhadinha em uma de minhas caixas, acabei encontrando alguns disquetes que utilizava em meio aos cursos de informática de outrora. Se você tem mais de 25 anos, provavelmente vivenciou os primórdios da era da informática por aqui ou acolá. O que mais me surpreendeu foi perceber que em tão pouco tempo tais objetos se tornaram obsoletos e hoje sequer são lembrados.

Pra você que nunca chegou a utilizar um desses, a capacidade de um disquete era mínima, tinha cerca de 1,44 mb, não cabia nem uma música direito. Só dava mesmo para alguns textos e talvez algumas imagens. É claro que com o passar do tempo, surgiram outros com capacidade de armazenamento maior, no entanto, sequer chegavam a 6 mb.

Com o passar do tempo, vieram os ZipDrives’s, que chegavam a armazenar cerca de 750 mb. Daí vieram os CD-ROM, CD-R, CD-RW, DVD’s, que de fato popularizaram o acesso ao diversos tipos de armazenamento. Me recordo que muitos amigos ficavam horas e horas, baixando músicas para gravá-las nos CD’s (ah… a velocidade da internet, na época, era baixíssima também).

Nos últimos anos acabamos vivenciando o aumento de diversos “aparelhinhos”, os cartões de memória. Num primeiro momento apenas para as câmeras fotográficas e depois para os aparelhos celulares. E é claro que não podiam faltar os pendrives, que tanto nos auxiliam no dia a dia e acabaram revolucionando as formas de armazenamento. Só para se ter uma ideia do que estou falando, um simples pendrive de 16 gb, equivale ao que cerca de 11378 disquetes armazenariam no passado.

Ah, e não para por aí! Nos últimos tempos além dos diversos tipos de HD’s externos e os SSD’s, ainda temos o armazenamento na nuvem, ou seja, você salvar os seus arquivos em um espaço virtual e acessá-los quando quiser por meio de sua conta pessoal.

Enfim, em tempos de pós-globalização e revoluções nanotecnológicas aqui e ali, ficam apenas as recordações de um período onde os disquetes imperavam e também travavam.

Fonte: <http://1.bp.blogspot.com/-_iM8WrjFfls/VOqIWH3fsFI/AAAAAAAAJDc/JziEdkavsIE/s1600/%C3%ADcone_salvar-350×350.jpg > Acesso em: 22/06/2019

Tiago Rafael dos Santos Alves
Professor e Historiador
Membro Correspondente da ACL
[email protected]

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