A máscara de proteção facial é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como barreira que dificulta a transmissão da Covid-19. O uso do acessório é amplamente difundido entre os países, com uso obrigatório em determinadas localidades, como ocorre no Estado de São Paulo.
Porém, a proteção contra a transmissão da doença se transformou, também, em uma barreira na comunicação entre surdos, na pandemia, já que a leitura labial fica comprometida. O prejuízo à comunicação pode ser superado com uma iniciativa simples, amplamente defendida pelas pessoas surdas.
Essa situação de dificuldade é vivida por Larissa Honório, de 26 anos, moradora em Adamantina. Ela é surda e oralizada formada em pedagogia e atualmente cursa administração de empresas e relações internacionais.
Para melhor entendimento, os surdos oralizados são surdos congênitos ou adquiridos que utilizam qualquer língua oral para se comunicar, na modalidade oral, orofacial, também denominada de leitura labial e/ou leitura e escrita.
Atualmente, Larissa tem buscado o bilinguismo em libras. Ela é aluna do curso de Libras pelo Proenac-Cenaic Adamantina, e autora do recém criado projeto em prol da deficiência auditiva denominado Avante na Inclusão, com os temas libras e surdez, com o objetivo de levar a comunidade ouvinte e surda à conscientização da deficiência, o respeito e a exclusão do preconceito para com os deficientes auditivos.
Nesse desafio, Larissa quer promover a mensagem de uma melhor acessibilidade e igualdade entre todos.
Fonte:Sigamais