“Livrai-nos da influência negativa de uma cultura em que a educação não é assumida como ato de amor aos irmãos e de esperança no ser humano.”
Esta parte da oração da Campanha da Fraternidade deste ano cuja tema é Educação e Fraternidade, no convida a repensar a educação como garantia de um vida em que cada um se sinta responsável pela vida humana e sua realização plena.
A Pandemia deveria ter nos ajudado a repensar valores e escolhas que afetam a vida de todos, inclusive do planeta. A volta ao “normal” não poderia acontecer com os mesmos critérios econômicos, culturais, religiosos e políticos. A guerra atual, aliás mais uma pois, existem outras absurdas como do Iêmem , da Síria, da Etiópia, Haiti nos mostram que a maneira de viver no mundo ainda é regido por interesses que não se pautam pelo amor aos irmãos e pela valor da vida humana.
A educação cuja responsabilidade é de toda a sociedade deverá ajudar nestes tempos a buscar uma formação integral para que cada criança, jovem e adulto seja protagonista de um mundo melhor; uma educação para sermos mais família, para um humanismo, para a democracia, para a ecologia, para o respeito à diversidades, para a justiça e a paz.
Sejamos esperança, mas esperança do verbo esperançar como nos ensina Paulo Freire: esperançar – ir atrás do impossível – não desistir – não se conformar – juntar-se com os outros – fazer de outro modo.
Pe. Afonso Maniscalco