Dracena confirma casos da variante brasileira da Covid-19
Dracena registrou casos da variante brasileira da Covid-19. A informação foi divulgada no final da manhã desta sexta-feira (5) no site oficial da Prefeitura da cidade. Através de coleta feita pelo Laboratório São Lucas, de Dracena, as amostras foram enviadas ao laboratório de diagnóstico Dasa, em Barueri. Segundo a Prefeitura, o resultado do exame apontou que das 10 amostras analisadas, apenas uma não é P.1, cujo o resultado não comprovou a cepa. O exame informou que trata-se de outras linhagens.
O site da Prefeitura de Dracena diz que a variante foi identificada pela primeira vez no início de janeiro em Manaus (AM) e está ligada ao aumento do número de casos no estado do Amazonas. Em São Paulo, foram identificados casos na cidade de Araraquara, na capital paulista, em Jaú e em Águas de Lindoia.
Descoberta exige novas estratégias
A médica coordenadora da UTI Covid da Santa Casa de Dracena, Aline Damasceno, informou que essa confirmação da P.1 na cidade muda completamente todo o esquema de trabalho. “Hoje estaremos em reunião o dia todo para tratar sobre isso. Iremos entrar em contato com o Hospital Emílio Ribas, procurar uma alternativa, saber um pouco mais a respeito dessa cepa”, publicou a Prefeitura de Dracena, em seu site. “A evolução da doença é totalmente diferente e muito mais agressiva, isso já havia nos assustado com a evolução dos nossos pacientes e requer um pouco mais de estudo e de cuidado da nossa parte”, continua.
A descoberta da nova variante na cidade deve exigir novas estratégias locais. “Vamos tentar gerar um novo plano de ação para poder atender esses pacientes, mais precocemente para poder intervir e agora buscar informações para poder montar um protocolo de atendimento para isso. Todos nós estamos muitos cansados, é muito complicado ver tanta gente nova morrendo. Vamos precisar preparar a equipe para atender”, completou a médica.
Segundo destacou a médica – continua o site da Prefeitura de Dracena – trata-se de uma cepa mais agressiva, com facilidade maior de disseminação e uma letalidade maior. “A princípio ainda o melhor é o isolamento social e evitar pegar a doença”, finaliza a médica.
Fonte: Siga Mais
