Desencontros provincianos com alguns “bancos” no Parque dos Pioneiros… (1)

Sérgio Barbosa
“Quando o sol se vai sumir no ocaso, é esse o momento em que mais admiramos a sua magnificência.” (Provérbio Chinês)
By seb@r.
Não sei quantas pessoas, ainda, daquelas que circulam diariamente pelo Parque dos Pioneiros, também, conhecido aqui e ali como “buracão”, pois, este local proporciona diversas possibilidades de lazer para todos e todas…
O lamentável naqueles lados do parque, isso em quase todos os lugares disponibilizados para o público em geral, são os vândalos que estão destruindo esses locais que são disponibilizados para a comunidade provinciana…
Mesmo assim, apesar dos pesares, pode-se escrever que o local em pauta, ou seja, o “Parque dos Pioneiros” continua proporcionando momentos de entretenimento e lazer para pessoas que buscam a diversão, fazerem caminhadas e exercícios, passear com os animais, tomar um sol da manhã ou da tarde, beber um suco, água de coco ou garapa na esquina e assim por diante…
Sempre que consigo, estou marcando presença no local para “caminhar”, se possível, todos os dias, ainda, sempre no sentido contrário aos demais caminhantes, tendo em vista que procuro seguir aquele dito popular tupiniquim, a saber; “antes só do que mal acompanhado”…
Entretanto, nem sempre tais possibilidades são possíveis, pois, pra variar, de vez em quando aparece alguém pra complicar o meio de campo para o meu lado, mesmo assim, vamos que vamos, ainda, de um jeito ou de outro…
Também, quando não encontramos aqueles personagens que apesar dos pesares, teimam em estar naqueles lados do Parque para atrapalhar os outros, melhor fariam se ficassem escondidos em seus lugares mais do que comuns em terras provincianas…
Mas, o motivo deste registro sobre os “Pioneiros”, uma homenagem àqueles que desbravaram as matas em nome da bandeira do desenvolvimento regional com ares de conquista acima do bem e do mal, assim, muitas marcas continuam presentes no local para um olhar acima dos outros olhares mediados pelo “senso comum”…
Portanto, o local disponibiliza muitas opções quanto aos “bancos” para um descanso depois disto ou daquilo, se bem que estas opções estão disponibilizadas em sua maioria na parte interna do “parque” próximo dos “brinquedos” das crianças em forma de um semicírculo…
Existem diversas marcas que estão presentes como um registro que teima em resistir ao tempo, bem como, ao vandalismo que ocorre nos finais de semana no período noturno e de madrugada, quando esses personagens do “alheio” buscam a destruição do patrimônio público em nome de si mesmo, esquecendo que todos pagam depois pelo ato destes vândalos noturnos…
Neste cenário que além destes personagens, também, existem outros problemas, entre os quais, a erosão em alguns pontos específicos e a questão, ainda, não resolvida da tubulação que existem embaixo e está complicando a utilização do espaço total do parque, complicando o lazer das pessoas e pelo jeito, ainda distante de uma solução que possa atender a população que frequenta o local semanalmente, bem como, aquelas pessoas que comparecem nos finais de semana com familiares…
Finalmente, voltamos aos “bancos” para um descanso a mais depois de uma caminhada de muitas voltas ou exercícios nos equipamentos que estão funcionando, neste caso, o vandalismo, também colocam a sua marca registrada e complica quem precisa usar o espaço e tudo mais em meio ao tudo de menos…
Então, os “bancos” com suas histórias que só o tempo pode trazer de volta pelas marcas e nomes “escritos” nos mesmos, proporcionando para aquelas pessoas que conhecem ou conheceram aquelas pessoas, lojas, empresas e outros, muitas recordações do passado neste presente sem futuro…
Assim, recomendo que a comunidade provinciana, quando nas voltas pelo “Parque dos Pioneiros”, procure dar aquela atenção especial para esses “bancos” que apesar dos pesares, ainda, estão marcando presença no local como testemunhas silenciosas de tudo o que ocorre em volta, sendo que não podem se defender daquelas pessoas que teimam em destruir a memória, além do ostracismo das outras pessoas que não estão nem aí com esses “bancos”…
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- Texto escrito/publicado em 2.014.
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