17 de junho de 2024

DESENCONTROS COM A PALAVRA “PROVÍNCIA”…

DESENCONTROS COM A PALAVRA
Sérgio Barbosa

“Nesta eleição, respeitando o sistema de rotatividade, a província e a cidade de Buenos Aires não elegem senadores.” (Folha de S.Paulo, 26/06/2009)

“O ex-presidente Néstor Kirchner, candidato ao Parlamento pela província de Buenos Aires, se candidata não somente contanto com maioria parlamentar, mas com sua estabilidade como líder do peronista Partido Justicialista (PJ).” (Folha de S.Paulo, 26/06/2009)

By seb@r.

Não se pode ficar sempre “fazendo de conta” sobre tudo e todos, portanto, neste tempo que se chama hoje é necessário estar alerta para todos os fatos que ocorrem diariamente em nível “regiocal”, ou seja, do regional para o local/Província…

Faz alguns anos, por meio de uma emissora provinciana, bem como, via mídia impressa, escrevi sobre o significado da palavra “Província”, bem como, “Tupiniquim” e “País do faz de conta”, entretanto, entendo que está na hora de retomar tais explicações para um olhar mais a frente deste tempo que se chama hoje…

No caso em especial da palavra “Província”, de acordo com site “dicio.com.br”:

s.m.Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.[História] Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.Cidade ou interior; região afastada da capital; região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada.[História] Roma Antiga. Designação do pais ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.[Religião] Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.(Etm. do latim: provincia.ae)…

 

Portanto, o/a leitor/a pode escolher a melhor opção de acordo com os seus interesses aqui ou ali, ainda, sendo que tais definições podem atender as mais diversas variações quanto ao contexto em que a palavra “Província” está inserida e ponto quase final…

Assim, não se pode ficar falando pelos quatro cantos provincianos sobre temas ou temáticas por meio do famigerado “senso comum” que é a marca registrada nestes lados, ainda, sobre tudo e todos…

Também, entendo que todos somos de um jeito ou de outro, “provinciano/a” conforme os interesses do momento, porém, “todo cuidado é pouco” nestes ocasos, tendo em vista que o lado “pejorativo” desta palavra pode mais complicar do que ajudar neste ou naquele contexto plural do debate…

Mesmo assim, pode-se escrever que ser “provinciano/a” pode trazer muitas vantagens em meio aos desencontros deste cenário atual, ou seja, quando a “crise” propagada e até mesmo “abençoada” por muitos, continua pressionando o mercado nas áreas da produção e dos serviços na Província…

Espera-se que o próximo ano possa proporcionar outras alternativas para a região provinciana, considerando que todas as cidades estão com problemas afins aos interesses da comunidade, entre os quais, educação, economia e saúde…

O que pode ser interessante é que o resultado as eleições municipais em nível regional, apresenta para o próximo mandato (2025/2028), novas propostas patrocinadas pela “crise”, ou seja, os gestores públicos que foram eleitos podem colocar em ação as suas propostas aprovadas pelos/as eleitores/as…

No caso dos gestores/as reeleitos/as, espera-se que os/as mesmos/as possam “dar a volta por cima” do atual mandato, porém, projetando novas alternativas para a continuidade aprovada pelos eleitores/as…

Não se pode repetir os erros do passado na Província, ainda mais quando uma maioria ampla, geral e irrestrita, definiu qual o caminho a seguir nos próximos quatro anos na administração pública…

Pra não esquecerem, PERDERAM MANÉS!

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

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