16 de maio de 2019

Dengue: Uma preocupação de todos nós

Dengue: Uma preocupação de todos nós
Tiago Rafael - Coluna Opinião

Uma breve análise sobre os avanços da doença pela região
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“É uma falta de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós.”
John Lennon
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Em várias cidades da região, foram comuns os anúncios de grandes quantidades de novos casos de dengue. Segundo dados do Ministério da Saúde, do último dia 30, os casos de dengue, zika e chikungunya, no país, tiveram um aumento de cerca de 339% em comparação com o ano de 2018, no mesmo período.

Pois bem, como se sabe a doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que segundo consta, fora trazido em meio às embarcações dos europeus quando ainda vigorava o comércio triangular e consequentemente o tráfico negreiro. O primeiro caso da doença em nosso país, foi registrado na cidade de Recife (PE), em 1685. A partir daí, começaram os surtos e as epidemias da doença. No estado de São Paulo, a doença chega por volta dos meados do séc. XIX, e daqui não saiu mais.

O mais assustador disso tudo, é que nos últimos dias, os números de casos da doença, em nossa região, se tornaram alarmantes, conforme já mencionado. Porém muitas prefeituras, em meio a tal situação, destacaram que as nebulização não estavam ocorrendo devido à falta do inseticida junto à Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). O órgão relata que a falta do produto, se deve ao fato da grande utilização do mesmo nas diversas regiões afetadas dentro do estado de São Paulo.
Até aqui, tudo bem! (ou não!) Todos nós sabemos e até podemos dar aulas de como se dá a transmissão de tal doença e como o mosquito se desenvolve. No entanto, também é importante destacar que, falta um “pouquinho” de conscientização de grande parte da população e é claro do próprio poder público em meio a tudo isso.

Só para elucidar o que destaco: Apenas no trajeto até o meu trabalho, vejo nos mais diversos locais, inúmeros “possíveis” criadouros do tal mosquito. Casas, terrenos baldios, áreas comerciais e até mesmo em áreas pertencentes aos órgãos públicos. Mas, como sabemos e conforme já mencionado, “falta conscientização” dos diversos grupos envolvidos nisso tudo.

Aqui faço uma breve colocação: Que tal darmos uma breve “olhadinha” em nosso quintal ou quiçá nos terrenos que ora me pertencem. Quanto aos órgãos públicos, a estes cabem a fiscalização contínua e mesmo a penalização dos que porventura venham a manter tal condição. Afinal, não adianta reclamar, questionar e cobrar, se o que me compete, eu não faço! Assim, apenas mantemos a condição do tão famoso e nada eficaz “falso moralismo”.

Tiago Rafael dos Santos Alves
Professor e Historiador
[email protected]

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