Segundo a defesa do suspeito, o homem que morreu era “conhecido nos meios policiais por ter uma vasta folha de antecedentes criminais, tendo inclusive passagens por tentativa de homicídio, e que havia deixado a penitenciária na semana anterior”.
Conforme a nota, primeiramente, ao tentar intervir na luta, a esposa do suspeito teve sua mão machucada pelo indivíduo. Em seguida, ao aproximar-se, o suspeito foi também atacado pelo homem, “que avançou em sua direção tentando golpeá-lo com facão, ocasião em que municiou-se com um pedaço de madeira, vindo a derrubá-lo e golpeá-lo, causando seu óbito”.
A defesa pontuou que tais acontecimentos ocorreram após o homem ter invadido a casa da cunhada do suspeito, “onde estavam ela e mais quatro crianças pequenas, ter agredido a cunhada e seu sogro, e ter se armado com um facão, dizendo inúmeras vezes que iria matar a todos”.
De acordo com a nota, o suspeito e a defesa “lamentam muito o falecimento, contudo, é preciso destacar que o senhor [nome do suspeito] apenas defendeu-se e defendeu sua família de um agressor, que não media as consequências de seus atos”
À TV Fronteira, a defesa esclareceu que seu cliente está à disposição para se apresentar à Polícia Civil, mas aguarda a decisão do habeas corpus que foi ajuizado.
Ainda segundo a defesa, o suspeito está em um local seguro. “Ele tem essa disposição porque fez para defender a família”, concluiu o escritório Gimenez & Batista Advocacia.
A Polícia Civil informou ao g1 na tarde desta quarta-feira (18) que o mandado de prisão temporária foi concedido pela Justiça, mas o suspeito ainda não foi localizado.
Um inquérito foi instaurado para apurar o caso. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito não possui antecedentes criminais.