Instalada em uma área anexa ao Bloco IV do Câmpus II do Centro Universitário de Adamantina, a Área Experimental de Fitotecnia é utilizada pelos cursos de Agronomia, com os projetos nas áreas de Horticultura, Fruticultura e Culturas Anuais, e de Farmácia no cultivo de plantas medicinais.
O local abriga uma Horta Didática e Solidária para produção de hortaliças em um sistema de trabalho voluntário, realizado pelos alunos do curso de Agronomia, que são destinadas a entidades assistenciais do município. A área também conta com uma estufa agrícola, uma “Unidade Demonstrativa de Produção Integrada em Fruticultura” e uma “Vitrine de Tecnologias para Culturas Anuais”.
A implantação do programa de instalação da Área Experimental possibilita a realização de atividades de extensão pelos estudantes, criando uma relação entre a comunidade e a universidade. Para isso, são desenvolvidas ações que visam uma troca de conhecimentos por meio de eventos à comunidade, atendimento de produtores e alunos da rede escolar e de instituições assistenciais do município com o fornecimento dos produtos do programa, como hortaliças, frutas e grãos.
De acordo com o coordenador do curso, engenheiro agrônomo José Carlos Cavichioli, além do aspecto didático, por meio do aprendizado prático, a Área Experimental de Fitotecnia possibilitou a realização do trabalho voluntário com uma maior integração entre os alunos dos diferentes anos do curso e despertando a solidariedade para a população mais vulnerável: “Estamos preocupados com a formação acadêmica e ética do nosso profissional”.
Já o curso de Farmácia utiliza a área para o cultivo de plantas medicinais. O projeto funciona de modo voluntário pelos alunos e, em alguns semestres, atrelados às disciplinas de Fitoquímica e Fitoterapia, Farmacobotânica e Estágio Supervisionado em Farmácia Fitoterápica. São cultivadas plantas medicinais para produção de medicamentos fitoterápicos pela Farmácia Escola e pelos próprios acadêmicos do curso durante os estágios supervisionados.
“O plantio é apenas uma das etapas deste projeto, pois depois de cultivadas as plantas, elas passam pelas etapas fitoquímicas de produção do extrato medicamentoso para o preparo dos medicamentos fitoterápicos. Ao mesmo tempo, destaca-se o plantio de plantas medicinais adicionais para aumentar a oferta de medicamentos pela Farmácia Escola. Vale ressaltar que os medicamentos fitoterápicos integram as práticas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma o Prof. Dr. Bruno Ambrósio da Rocha, chefe de Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde.
Por Priscila Caldeira