30 de novembro de 2020

Corpos de criança e pescador que se afogaram são encontrados, quatro morreram afogados

Corpos de criança e pescador que se afogaram são encontrados, quatro morreram afogados

O Corpo de Bombeiros encontrou na manhã desta segunda-feira (30) os corpos do menino de 5 anos e de um pescador de 43 anos que se afogaram no Rio Paranapanema, em Chavantes (SP), na sexta-feira (27).

 

Outros dois corpos, do irmão do menino e do tio deles já tinham sido localizados, no domingo (29) e no dia afogamento, respectivamente. As buscas pelos quatro começaram na sexta-feira.

 

Os dois meninos, de 5 e 12 anos, estavam no rio com o tio quando o menor se afogou. O irmão mais velho tentou salvá-lo e também acabou se afogando, assim como o tio que também tentou salvá-los. Já a quarta vítima era um pescador que pulou na água também na tentativa de ajudar as crianças.

 

Segundo os bombeiros, os corpos de Gabriel Pedroso da Silva, de 5 anos, e Luciano Soares, de 43 anos, foram encontrados cerca de 6 km de distância de onde ocorreu o afogamento.

 

Os corpos estavam já próximos da superfície após três dias do afogamento.

 

Os bombeiros contaram com o auxílio de uma equipe da usina de Chavantes para localizar as vítimas.

 

O corpo de Rafael Pedroso da Silva, irmão de Gabriel, que tinha 12 anos, foi encontrado no domingo. Eles eram moradores de Mauá (SP) e a família acompanhou as buscas. O tio deles, Marcos Gilson Rodrigues, de 45 anos, era morador de Ourinhos.

 

 

Afogamento

As duas crianças e os tios estavam brincando às margens do Rio Paranapanema. O menor, de cinco anos, entrou na água para brincar e acabou se afogando.

 

O irmão mais velho, de 12 anos, e o tio também pularam na água, mas acabaram sendo levados pela correnteza.

 

Marcos Gilson Rodrigues, de 45 anos, era morador de Ourinhos (SP) e tio das duas crianças. O corpo dele foi encontrado na sexta-feira à tarde.

 

 

Desespero

Uma testemunha relatou à equipe de reportagem da TV TEM o desespero ao ter visto o grupo dentro da água.

 

A autônoma Daniele Freire Alonso estava passando o dia às margens do rio quando ouviu gritos. No início, pensou que fosse uma brincadeira, mas, quando as pessoas perceberam que ela tinha uma boia, começaram os pedidos de socorro.

 

“Quando corremos para levar a boia, o menino pequeno e o homem já haviam afundado e o menino maior pedia socorro perto da ponte. Jogamos a boia, mas ele estava muito fraco. Um outro homem viu e pulou na água para salvar, mas também não voltou. É muito chocante, mudou a minha vida tremendamente”, disse a autônoma.

 

Fonte: Folha Regional

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