Com programação diversificada, Psicologia promove Arte e Luta Antimanicomial nesta quarta
Evento ocorre anualmente em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial
O curso de Psicologia do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) promove todos os anos um evento para discutir o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado em 18 de maio no Brasil.
Nesta edição, a programação ocorreu nos períodos da tarde e noite desta quarta-feira, 18, no auditório Miguel Reale, Câmpus II, com oficinas, apresentação de documentário e palestra.
A data deu visibilidade ao movimento da Luta Antimanicomial, que adota o lema “Por uma sociedade sem manicômios” e inaugura uma proposta de reforma psiquiátrica brasileira.
A temática é de grande importância para os profissionais que trabalham com a saúde mental e as pessoas que vivem e convivem com os transtornos mentais.
“O tema escolhido para abordarmos neste dia, foi a relação da Saúde Mental com a Arte, pois entendemos que a arte é uma maneira na qual podemos nos ‘abrir’, mostrar nossa subjetividade ao mundo, seja através da música, dança, pintura, cinema e tantos outros caminhos. Por meio da arte demonstramos nossa individualidade e a forma singular como vemos o mundo e como sentimos o viver”, afirma a coordenadora do curso de Psicologia, Prof.ª Dra. Thaísa Angélica Deo da Silva Bereta.
Programação
O evento teve início na tarde do dia 18, com oficinas de personalização de camisetas, criação de origamis e de composição de imagens e colagem, organizadas pelos alunos do Estágio Básico III, sob a supervisão da Prof.ª Ma. Evelyn Yamashita Biasi.
Houve a apresentação de um documentário, organizado pelos alunos do Estágio Básico I, sob supervisão da Professora Thaísa, que abordou as histórias da loucura e a relação da arte com as vivências psiquiátricas.
Convidado da noite, o músico, ativista e pesquisador de práticas educomunicativas em instituições da saúde mental, Samuel Rodrigues Rabay, da Rabay Artemídia, ministrou sobre o tema “Arte e Luta Antimanicomial – Rádio Lelé, um disco criado por pacientes de hospitais psiquiátricos”.
Rabay é mestrando em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade pela Universidade Federal de São João del-Rei e bacharel em Comunicação Social pela mesma instituição.
“O dia 18 de maio nos lembra que a luta ainda não acabou e que muito precisa ser realizado em prol da saúde mental e atenção psicossocial”, finaliza a docente.
Por Priscila Caldeira
Colaborou: Prof.ª Dra. Thaísa Angélica Deo da Silva Bereta