15 de março de 2021

Bolsonaro escolhe Marcelo Queiroga para substituir Pazuello no Ministério da Saúde

Bolsonaro escolhe Marcelo Queiroga para substituir Pazuello no Ministério da Saúde
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia foi convidado por Jair Bolsonaro para assumir o posto nesta segunda-feira, 15

O cardiologista Marcelo Queiroga será o novo ministro da Saúde. Ele substituirá Eduardo Pazuello, se tornando o quarto ministro da pasta durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). Além dos dois, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich já ocuparam o posto. Queiroga e o presidente estiveram juntos na tarde desta segunda-feira, 15, quando o convite foi feito. A expectativa é de que a substituição no comando da pasta seja efetuada na próxima terça-feira, 16. A informação foi dada pelo próprio presidente em conversa com jornalistas em Brasília no fim desta tarde. A saída de Pazuello começou a ser cotada nos últimos dias depois que a pressão pela alta de casos de Covid-19 aumentou nas últimas semanas. Outro nome cotado para a pasta foi o de Ludhmila Hajjar, que recusou o convite de Bolsonaro.

 

Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba, Queiroga é especialista em cardiologista, sendo presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e tem doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/Portugal. Atua como médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Paraíba, e dirige o departamento de hemodinâmica e cardiologia intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley. Além disso, Queiroga já atuou como dirigiente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, sendo presidente entre 2012 e 2013. Ele também integra o Conselho Regional de Medicina da Paraíba, tendo o cargo de Conselheiro Titular. Na política, Queiroga atuou na equipe de transição do governo Temer para o governo Bolsonaro em 2018. Assim como Ludhmila Hajjar, o cardiologista defende o isolamento social e é contrário ao tratamento precoce, dois pontos nos quais diverge do presidente.

 

Fonte: Jovem Pan

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