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Atleta adamantinense Izabela da Silva faz sua estreia em Paris nesta sexta (2)

Izabela faz sua prova classificatória no lançamento do disco às 15h20 (horário de Brasília).

A atleta adamantinense Izabela da Silva, que integra a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris, faz sua estreia na competição nesta sexta-feira (2), no lançamento do disco, na data do seu aniversário.

Ela completa 29 anos e faz a prova classificatória pelo grupo B no Estádio St. de France Lçtos Longos. Conforme divulgou a Confederação Brasileira de Atletismo, Izabela faz sua prova às 15h20 (horário de Brasília).

Ao todo, nove atletas estreiam nesta sexta em diferentes modalidades do atletismo. Os jogos têm transmissão ao vivo na Cazé Tv e canais Globo.

Izabela é 9ª no ranking mundial em sua modalidade. Ela compete profissionalmente pela equipe do IEMA de São Caetano do Sul (SP). Seu recorde pessoal alcançou a marca de 65,25m, conquistado em junho deste ano em São Paulo. Nos Jogos Olímpicos anterior ela competiu em Tóquio, no Japão.

Lucas Marcelino estreia no domingo (4)

Outro adamantinense, Lucas Marcelino, com 29 anos, faz sua primeira participação olímpica. Ele compete salto em distância e tem sua estreia no domingo (4), às 6h da manhã (horário de Brasília).

Lucas é atleta profissional do Esporte Clube Pinheiros (São Paulo/SP). Seu recorde pessoal é um salto de 8,10m em Mar Del Plata, na Argentina.

Atletas começaram atletismo na escola, em Adamantina

A atleta olímpica Izabela da Silva era aluna do ensino fundamental na Escola Estadual Prof. Durvalino Grion, em Adamantina. Na quadra esportiva, em meio às atividades de educação física, seu movimento, estrutura e interesse foram percebidos pelo olhar do professor Pedro Milanezi.

Identificada a habilidade, ela foi encaminhada por Milanezi para treinar com o colega, professor Domingos Carmo Rocetão, em atividades de iniciação ao atletismo desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

Na modalidade, ela se destacou e deixou Adamantina para treinar em São Paulo. Na capital, começou a fazer também o lançamento de disco. Em 2014 obteve destaque na modalidade e foi campeã no mundial que aconteceu na cidade de Oregon.

Em 2019, o treinamento foi intensificado com o objetivo de disputar as olimpíadas de Tóquio que aconteceriam em 2020. Em virtude da pandemia e das restrições impostas no estado de São Paulo, Izabela treinou nos estados do Paraná e de Santa Catarina e a Olimpíada foi adiada para 2021.

No final de 2020, a atleta teve uma lesão e os médicos afirmaram que ela seria submetida a realização de uma cirurgia, o que fez com que Izabela desanimasse e até cogitasse desistir do esporte, mas felizmente não foi o que aconteceu.

Já em 2021, em fevereiro, os treinos foram retomados e a atleta participou do GP de atletismo na Argentina. Na competição, conquistou a marca de 56,00 e lá ela teve a confirmação de que seria possível disputar as olimpíadas.

Depois da competição, Izabela intensificou o treinamento e venceu o sul-americano que aconteceu no Equador com a sua melhor marca de 62,18 metros o que a credenciou para participar das Olimpíadas de Tóquio chegando na final e obtendo o 11º lugar e sendo a primeira brasileira a participar de uma final olímpica no lançamento de disco.

Lucas começou no atletismo na Escola Municipal Navarro de Andrade, estimulado pelo professor Mauro. Já em outro momento como estudante foi aluno da Escola Estadual Durvalino Grion, e continuou a ser estimulado a praticar o esporte, pelo professor Pedro Milanezi. Nessa fase começou a frequentas a pista de atletismo da ACREA, fase em que foi assistido pelo professor Domingos Rocetão.

Nessa fase, na ACREA, Lucas passou a treinar sob uma rotina e metodologia, sobretudo para ampliar seu desempenho e aptidões no atletismo, onde ganhou destaque, inicialmente, nas provas de velocidade, até descobrir o salto em distância. “Antes de dedicar ao salto, passei por todas as provas”, contou o atleta ao SIGA MAIS, em outubro de 2021, quando esteve na cidade revisitando suas origens após bater recorde em salto à distância na maior competição esportiva universitária da América Latira. A conquista foi na 68ª edição dos JUBs (Jogos Universitários Brasileiros), que aconteceu naquele mês em Brasília.

Na sua imersão no atletismo, Lucas contou que não se dedicava aos treinos, mas gostava de competir. Movido a desafios, a cada desempenho positivo nas competições se motivava a fazer mais e melhor, e a se superar. Com isso, começou a treinar de forma mais sistemática e conquistar prêmios e espaço profissional no atletismo.

Em outubro de 2021, ao SIGA MAIS, Lucas fez uma menção especial aos três professores que atuaram na sua formação de base, em Adamantina. “Posso afirmar que se a iniciativa por parte deles não tivesse ocorrido, eu não teria contato com esse esporte”, destacou. Depois da base, o desempenho de Lucas foi reconhecido pelo técnico Nelio Alfano Moura, que passou a treiná-lo. Nelio é treinador bicampeão olímpico de atletismo em salto em distância.

Ainda em 2021, logo após o término das Olimpíadas de Tóquio, e também celebrando o desempenho da conterrânea Izabela da Silva, Lucas Marcelino traçou os atuais Jogos Olímpicos de Paris como uma meta. “Como meu esporte é olímpico, a Olimpíada é o ápice”, disse. Porém, pôs-se ponderado, a batalhar essa oportunidade um dia após o outro, e frisou que a próxima competição da sua agenda esportiva sempre é a mais importante. “A competição que preciso me dedicar é a próxima”, disse. Vencendo uma a uma, conquistando destaques no podium em diferentes competições e o índice olímpico, agora compete em Paris.

 

Fonte: Siga Mais

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