Rádio Life FM

“ASPONES” PROVINCIANOS BUSCAM LUGAR AO SOL…

Sérgio Barbosa

 

“E o fumo do seu tormento sobe para todo o sempre; e não tem repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome” (Apocalipse).

 

 

Sérgio Barbosa (*)

 

 

Como sempre, as esquinas provincianas continuam em festa, quando muito, também, as rodinhas nas padarias para um cafezinho a mais em nome da ética e da justiça em tempo de pós-globalização midiática…

Neste cenário mais do que carnavalesco, os parasitas de sempre continuam com suas conversas sobre o mundo do alheio, ou seja, falam coisas sobre aquilo que desconhecem como pessoas, neste contexto, são falastrões provincianos querendo se aparecer de um jeito ou de outro para uma mesmice de sempre…

Perde-se um tempo enorme com o famoso “disse-me-disse” e nestas condições “nada de novo no front” como afirmou o escritor do outro tempo, claro, o mesmo desconhecia as amarrações provincianas para a conquista do poder pelo poder…

A reflexão deve ser à base da crítica sobre temas afins aos interesses da comunidade local, bem como, regional, mas, o parasita continua azucrinando o trabalho do outro lado, como sempre, querendo dar o “bote na carniça”, mesmo que seja apenas para estar por perto como um “aspone” a mais em terras provincianas…

Dizem que os tais assessores podem fazer a diferença neste contexto plural para as instituições democráticas, todavia, não se pode deixar de lado os falsos profetas do poder em busca do poder por meio do discurso libertador da canastrice do balcão da aposentadoria…

Também, pode-se afirmar que a tal da “carniça fede”, talvez, os urubus entendam que vale a penas continuar abocanhando a carne podre do animal abatido depois daquele encontro num local camuflado pelos “aspones” provincianos…

O jogo do poder, como sempre, é o mesmo do outro tempo, quando o conflito era a permanência no poder institucional provinciano pelas amarras tupiniquins no “País do faz de conta”…

As escritas do fariseu continuam com o mesmo toque num artigo corrompido pelos acertos de uma dedicatória perdida numa pesquisa acadêmica, neste caso, o trabalho permanece perdido numa prateleira dispersa de um acervo bibliográfico para um desencontro entre a teoria e a prática contextual da reflexão teórico-crítica…

Como avaliar o trabalho de quem sempre esteve atrás de um balcão qualquer, foram anos e anos de atendimento quase personalizado para uma província parada pelos falsos donos do poder institucionalizado em nome da falsidade calada pela voz da opressão  mercadológica…

Outros continuam por aí, quem sabe, buscando um “lugarzinho ao sol”, pobres diabos que perderam o bonde do presente, entretanto, ficam esperando o outro bonde, talvez, querendo fazer parte do grupo do momento, porém, esquece do passado, quando estava deste lado e acabou debandando para o outro lado sem mais e sem menos…

Diz o poeta contemporâneo, “os cães ladram, mas a caravana passa”, tal questionamento serve como ponto de partida neste meio termo provinciano, resta saber como será o fim disto tudo, mas, ressalta-se o compromisso do desafio em nome do crescimento sustentável da instituição maior desta província do faz de conta…

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(*) Jornalista profissional diplomado e professor universitário.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com

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