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Após interrupção e protestos, privatização da Sabesp é aprovada na Alesp

O projeto de lei, de autoria do governador Tarcísio de Freitas, recebeu 62 votos a favor e um contrário nesta quarta-feira (6)

Após os protestos e a interrupção da votação, a privatização da Sabesp foi aprovada nesta quarta-feira (6) na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). O texto recebeu 62 votos a favor e um contrário. O presidente da Casa, André do Prado (PL), não votou.

O projeto de lei, de autoria do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), prevê a desestatização da empresa de água e saneamento, a maior do setor no Brasil, por meio da venda de parte das ações que o estado detém da companhia.

A sessão foi paralisada por 1h30 após um confronto entre policiais militares e manifestantes contrários à privatização.

Os parlamentares que compõem a base de Tarcísio — PL, Podemos, PP, Solidariedade, Novo, PSDB e PSD — votaram a favor da privatização empresa.

Já os deputados do PT, PSOL, Rede e PSB foram contrários ao projeto de lei, porém não estavam presentes no momento da votação.

Em suas redes sociais, o governador de São Paulo parabenizou os parlamentares pela aprovação do projeto, que era uma de suas promessas de campanha eleitoral.

Interrupção da votação

A Casa iniciou os trabalhos às 17h30, com os encaminhamentos das bancadas sobre a votação. Entre cada pronunciamento, os manifestantes que assistiam à sessão nas galerias gritavam palavras de ordem, como: “O povo é contra a privatização” e “Plebiscito agora, plebiscito já”.

O grupo era formado por grupos de esquerda, membros do partido Unidade Popular e funcionários da Sabesp.

Depois de uma hora, o público tentou quebrar o vidro que separa a galeria do plenário, por isso o presidente da Casa solicitou o reforço da segurança.

Os policiais militares desferiram golpes de cassete contra os manifestantes, além de usarem spray de pimenta. A sessão foi interrompida por volta das 18h30, e pelo menos uma mulher ficou ferida, segundo imagens da Record.

A líder do partido UP (Unidade Popular), Vivian Mendes, foi detida pelos agentes durante o tumulto. Questionada sobre o número de presos e feridos, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) não retornou até a publicação desta reportagem.

 

 

Fonte: R7

 

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