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Antiviral via oral da Pfizer reduz em 89% risco de Covid grave

Farmacêutica divulgou resultados dos ensaios clínicos se remédio for usado assim que aparecerem primeiros sintomas da doença

O antiviral produzido pela Pfizer apresentou uma redução de 89% no risco de internações ou mortes por Covid-19 grave entre pessoas com alguma comorbidade e que receberam a droga até três dias após apresentarem os primeiro sintomas da doença. Este foi o resultado apresentado pelo laboratório norte-americano na manhã desta sexta-feira (5).

 

A farmacêutica fez um ensaio clínico com 1.200 voluntários, não-vacinados e que tinham pelo menos uma característica que os colocava em maior risco de adoecerem gravemente pelo vírus, como idade avançada ou obesidade ou diabetes. Os participantes, inscritos entre julho e setembro, quando a variante Delta se espalhava pelo mundo, foram divididos em dois grupos, um recebeu o antiviral e outro placebo.

 

A empresa divulgou que um conselho independente de especialistas que monitoram seu ensaio clínico recomendou que o estudo fosse interrompido precocemente porque o benefício do medicamento para os pacientes se provou muito convincente.

 

O tratamento com o Paxlovid, como será comercializado o remédio, é feito com duas doses diárias por cinco dias seguidos. Tem indicação e ação molnupiravir, produzido pela farmacêutica Merck, que conseguiu ontem a primeira autorização de uso no Reino Unido e está a espera de liberação nos Estados Unidos e na Europa.

 

A Pfizer disse que planeja enviar os dados o mais rápido possível ao FDA (agência reguladora dos EUA) para conseguir autorização de uso da pílula por lá.

 

O Brasil faz parte dos estudos clínicos de fase 2 e 3 da Pfizer com 29 centros de pesquisa. Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo têm instituições que farão os testes.

 

Fonte: R7

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