20 de outubro de 2022

Alunos do curso de Direito participam de encontro sobre Justiça Restaurativa

Alunos do curso de Direito participam  de encontro sobre Justiça Restaurativa
Atividade faz parte do projeto de extensão denominado “Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana: aprender, conscientizar e fazer”, vinculado ao Programa UniFAI Cidadã

Os estudantes do 4º e do 6º termos do curso de Direito do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) participaram, nesta segunda-feira, 17, de um encontro na sala de aula com o Dr. Carlos Gustavo Urquiza Scarazzato, juiz da 2ª Vara e da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Adamantina.

A atividade, que teve como tema “Justiça Restaurativa: uma forma de solução de conflitos e esperança de humanização em um panorama de intolerância”, faz parte do projeto de extensão denominado “Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana: aprender, conscientizar e fazer”, vinculado ao Programa UniFAI Cidadã, ligado ao Núcleo de Cidadania e Ação Social do curso de Direito da UniFAI, sob a coordenação da Prof.ª Dra. Fernanda Stefani Butarelo.

Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os valores e os princípios da Justiça Restaurativa, refletindo sobre o papel do Direito na sociedade. O magistrado ressaltou que a Justiça Restaurativa não substitui a estrutura do Estado Democrático de Direito, pelo contrário, ela oferece novos instrumentos para a pacificação de conflitos e humanização das relações. “A Justiça Restaurativa ilumina o edifício do Estado Democrático de Direito”, pontuou o juiz.

Os docentes Prof.ª Ma. Mariângela Conceição Vicente Bergamini de Castro e Prof. Me. José Eduardo Lima Lourencini também estiveram presentes no encontro. Os advogados, ex-alunos da UniFAI e estudiosos da Justiça Restaurativa, Bruna Lima Levon, Natália Silveira Rodrigues de Souza e Rafael Teixeira Sebastiani participaram da atividade.

“A Justiça Restaurativa nasce do reconhecimento de que muitas vezes os procedimentos habituais adotados na solução de conflitos não são capazes de romper o ciclo da violência. A Justiça Restaurativa propõe uma forma diferente de pensar as relações humanas e sociais e de agir diante dos desafios da convivência, a partir do entendimento da responsabilidade individual e coletiva, resgatando a humanidade, por meio de práticas restaurativas que possibilitem soluções coletivas que possam transformar a situação de conflito em uma outra maneira de convivência”, registrou a professora Fernanda Butarelo.

“Agradecemos a parceria e a disponibilidade do doutor Carlos e, como sempre, o encontro gerou muito conhecimento e reflexões. A atividade tem como finalidade oportunizar formação dos acadêmicos do curso de Direito que passam a ser protagonistas de ações que disseminem os valores, princípios e práticas da Justiça Restaurativa”, finalizou a professora.

 

Por Prof.ª Dra. Fernanda Stefani Butarelo

Revisado por Daniel Torres

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