Alunos do curso de Direito participam de encontro sobre Justiça Restaurativa
Atividade faz parte do projeto de extensão denominado “Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana: aprender, conscientizar e fazer”, vinculado ao Programa UniFAI Cidadã
Os estudantes do 4º e do 6º termos do curso de Direito do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) participaram, nesta segunda-feira, 17, de um encontro na sala de aula com o Dr. Carlos Gustavo Urquiza Scarazzato, juiz da 2ª Vara e da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Adamantina.
A atividade, que teve como tema “Justiça Restaurativa: uma forma de solução de conflitos e esperança de humanização em um panorama de intolerância”, faz parte do projeto de extensão denominado “Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana: aprender, conscientizar e fazer”, vinculado ao Programa UniFAI Cidadã, ligado ao Núcleo de Cidadania e Ação Social do curso de Direito da UniFAI, sob a coordenação da Prof.ª Dra. Fernanda Stefani Butarelo.
Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os valores e os princípios da Justiça Restaurativa, refletindo sobre o papel do Direito na sociedade. O magistrado ressaltou que a Justiça Restaurativa não substitui a estrutura do Estado Democrático de Direito, pelo contrário, ela oferece novos instrumentos para a pacificação de conflitos e humanização das relações. “A Justiça Restaurativa ilumina o edifício do Estado Democrático de Direito”, pontuou o juiz.
Os docentes Prof.ª Ma. Mariângela Conceição Vicente Bergamini de Castro e Prof. Me. José Eduardo Lima Lourencini também estiveram presentes no encontro. Os advogados, ex-alunos da UniFAI e estudiosos da Justiça Restaurativa, Bruna Lima Levon, Natália Silveira Rodrigues de Souza e Rafael Teixeira Sebastiani participaram da atividade.
“A Justiça Restaurativa nasce do reconhecimento de que muitas vezes os procedimentos habituais adotados na solução de conflitos não são capazes de romper o ciclo da violência. A Justiça Restaurativa propõe uma forma diferente de pensar as relações humanas e sociais e de agir diante dos desafios da convivência, a partir do entendimento da responsabilidade individual e coletiva, resgatando a humanidade, por meio de práticas restaurativas que possibilitem soluções coletivas que possam transformar a situação de conflito em uma outra maneira de convivência”, registrou a professora Fernanda Butarelo.
“Agradecemos a parceria e a disponibilidade do doutor Carlos e, como sempre, o encontro gerou muito conhecimento e reflexões. A atividade tem como finalidade oportunizar formação dos acadêmicos do curso de Direito que passam a ser protagonistas de ações que disseminem os valores, princípios e práticas da Justiça Restaurativa”, finalizou a professora.
Por Prof.ª Dra. Fernanda Stefani Butarelo
Revisado por Daniel Torres