15 de maio de 2019

Alta no preço do tomate é justificada pela pouca oferta no mercado

Alta no preço do tomate é justificada pela pouca oferta no mercado
Preço elevado pago pelo tomate é pela falta do produto no mercado

Em Dracena, a reportagem encontrou valores a partir de R$ 4,65/kg, R$ 5,69/kg, R$ 5,99/kg até R$ 6,49/kg nos supermercados

O sabor da salada está mais salgado nas mesas das famílias. Tudo por conta do preço do tomate praticado neste mês. Em Dracena, a reportagem encontrou valores a partir de R$ 4,65/kg, R$ 5,69/kg, R$ 5,99/kg até R$ 6,49/kg nos supermercados.

O boletim hortifrutigranjeiro divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no mês passado, apontava que os preços de comercialização do produto nos principais mercados atacadistas do país estavam altos e que a elevação havia sido registrada em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) pesquisadas.

Ainda conforme o boletim, entre as razões para a alteração no preço estavam: a menor quantidade ofertada aos mercados uma vez que as condições climáticas não favoreceram o desenvolvimento nas lavouras e a diminuição da área plantada – em razão dos preços pouco atrativos no ano passado, conforme os produtores – também significou menos tomate entrando no mercado.
Em Dracena, o produtor rural Antonio Bogás, produz tomates na estufa e no campo há 12 anos entregando a produção na Associação de Produtores Rurais de Dracena e em mercados locais. Ele conta que os gastos com o cultivo são muito altos e o fruto exige cuidados diários, fatores que somados às condições climáticas desfavoráveis encarecem a produção.

Para ele, nessa época do outono e logo chegada do inverno – período menos chuvoso nas regiões grandes produtoras – a situação vai estabilizar. “Tem produtor que não planta por causa da chuva e nessa época todo mundo vai plantar. A tendência é o preço abaixar”, afirma.

Enquanto isso, a recomendação aos consumidores é realizar pesquisas, comparar preços e as ofertas diárias dos supermercados, quitandas e feiras.

Portalregional

Redação – Kako de Oliveira

Compartilhe esta notícia