O principal sintoma da dengue é a febre alta (39.° a 40.°) de início repentino, acompanhada por pelo menos duas outras manifestações, como dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos. Na presença desses sintomas, o usuário deverá procurar a unidade de saúde mais próxima da sua casa para atendimento oportuno;
Sabe-se que não existem tratamentos específicos para a doença, sendo necessário, apenas o tratamento dos sintomas, baseado principalmente na reposição adequada de líquidos, repouso e retorno para reavaliação clínica, conforme orientação médica.
Vale ressaltar que é importante que o usuário não se auto medique.
EPIDEMIOLOGIA
Em 2024, até o momento, o município notificou 1232 casos suspeitos de dengue e destes, 150 pessoas tiveram o diagnóstico confirmado por meio de exame laboratorial.
Desta forma, apesar de não ser um número tão alto de casos positivos comparado a outros anos, observamos que houve transmissão da doença durante todo o ano.
PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO
É sabido que o mosquito Aedes aegypti se reproduz em água parada, mesmo assim em um breve recorte (julho a novembro deste ano), durante as visitas realizadas pelos agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, foram encontrados 4289 recipientes passíveis de acumulo de água, onde 1529 continham água parada e 146 destes, já tinham larvas do mosquito.
Recipientes mais encontrados:
– Bebedouros de animais;
– Ralos externos e internos;
– Pratos (pingadeiras) e vasos de plantas;
– Latas, frascos, garrafas retornáveis e outros plásticos reutilizáveis.
Além destes itens, existem outros locais que precisam ser verificados rotineiramente, pois podem acumular água e servirem de criadouro do mosquito, como as calhas, caixas d’água, reservatório da geladeira, piscinas, entre outros.
VOCÊ TEM 10 MINUTINHOS?
A HORA DE EVITAR A PROLIFERAÇÃO DOS FOCOS DO MOSQUITO É AGORA.
Nesse sentido, além das ações realizadas pelos agentes, a população deve fazer a sua parte, vedando as janelas com telas, remover recipientes que possam se transformar em criadouros de mosquito, vedação dos reservatórios e caixas de água, desobstrução de calhas, lajes e ralos.
QUANDO NOS UNIMOS PARA FAZER A DIFERENÇA, O MOSQUITO NÃO TEM CHANCE.