A região de Marília (SP) foi apontada pelo governo de São Paulo como a segunda mais afetada pelo surto de diarreia que vem sendo registrado no estado. O balanço considera os casos registrados neste ano até o dia 4 de fevereiro.
Em todo o estado de SP, a Secretaria de Estado da Saúde apontou que houve um aumento de 130% no número de casos de diarreia na comparação com o mesmo período do ano passado.
Neste ano, até o dia 4 de fevereiro, foram registrados 172,7 mil casos. Já do começo de janeiro até a mesma data de 2022, foram registrados 74,1 mil, ou seja, quase 100 mil ocorrências a menos.
Nos 62 municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde de Marília (DRS-9), cuja população ultrapassa 1,2 milhão de habitantes, segundo estimativas oficiais, foram registrados neste ano 2,9 mil casos de diarreia a cada 100 mil habitantes, ainda conforme o estado.
Na prática, isso significa que quase 3% da população sofreu com algum tipo de doença diarreica.
A regional mariliense só não teve um quadro pior nesse quesito do que o DRS de Presidente Prudente (SP), com 5,2 mil registros a cada 100 mil habitantes, também conforme a pasta.
Os dados estaduais mostram que, depois de Marília, o pior quadro é o do DRS com sede em Araçatuba (SP), onde foram registrados 1,1 mil casos para cada 100 mil habitantes.
Fatores de risco
No período de chuva, as chances de contrair doenças diarreicas aumentam, conforme o governo paulista.
O contato com a água contaminada e a ingestão direta da água para consumo humano, preparo de alimentos e higiene pessoal configuram os principais meios de transmissão de doenças ocasionadas pelas enchentes, registradas em diversas cidades na região de Marília.
Além disso, os locais atingidos também podem reter os contaminantes nos pisos, paredes, móveis, utensílios, roupas e outros objetos existentes nas residências.
Fonte: Tupã City