13 de julho de 2020

A PROVÍNCIA E O “OS DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO” – Sérgio Barbosa – Opinião

A PROVÍNCIA E O

A PROVÍNCIA E O “OS DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO”

“Rússia, 1917: A Revolução Bolchevique. Os Dias que abalaram o Mundo” (História do Século 20, No. 28, Abril Cultural, SP, 1974)

Sérgio Barbosa (*)

A História em nível mundial proporciona diversas reflexões para o cenário mais do que provinciano neste cenário além da imaginação para as mesmices de sempre, quando os desencontros em busca do poder pelo poder estão acima do bem e do mal para os políticos em tempo de pós-globalização organizacional em terras provincianas…

O próximo mês, depois do abril das mil e uma mentiras, apresenta para os amantes da história um acontecimento internacional que abalou o mundo durante os denominados “dez dias”, na realidade, as coisas pipocaram bem antes, no mês de março e assim por diante, passando pelas teses de abril para um quase finalmente em maio de 1917…

A “Revolução Russa” apresentou ao mundo uma nova proposta de governo, afinal de contas, “tudo é possível para aquele que crê”, porém, neste caso em pauta, não tem nada a ver com os conceitos religiosos do mundo ocidental mediado pelo cristianismo.

Durante o período revolucionário russo, aconteceram diversos confrontos ideológicos entre os membros do partido em busca, cada qual, do seu lugarzinho ao sol, se possível, bem longe das geleiras da Sibéria…

Neste contexto histórico, entretanto, ideológico para os donos do poder revolucionário russo, muitos personagens se perderam nas idas e vindas do poder em busca do poder, além do mais, não se podem ficar alheio aos vencedores que acabam eliminando os perdedores neste jogo pós-maquiavélico…

O poder em pauta foi conquistado pelo líder russo Lênin, porém, por meio dos acordos entre muitos lados de um mesmo jogo, possibilitando diversas mudanças após a morte do mesmo e deixando para trás na sua passagem para além-túmulo, às sobras de um único poder outorgado pelo Comitê Central do Partido…

Os expurgos aconteceram de um lado para o outro, também, de um mesmo para ficar de bem com o outro lado e assim por diante, afinal de contas, o “stalinismo russo” se faz presente em todos os cantos para fazer a diferença em meio às propostas dos políticos de sempre na Província…

As lições outorgadas pelos acontecimentos pós-Revolução Russa continuam ecoando pelos quatro ou mais cantos do “País do faz de conta” com ruídos em terras provincianas, porém, as ideologias se perderam no jogo dos interesses do poder pelo poder, deixando de lado, as conquistas do outro tempo para prevalecer apenas o interesse individual frente às propostas para uma sociedade democrática…

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(*) jornalista diplomado e professor universitário.

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