Cerimônia do Jaleco reúne ingressantes da Turma 9 e centenas de convidados
Solenidade foi realizada no Auditório Miguel Reale, Câmpus II do Centro Universitário
Com auditório lotado, foi realizada no último sábado, 18, a Cerimônia do Jaleco da Turma IX de Medicina no Câmpus II do Centro Universitário de Adamantina. A solenidade, que reuniu 85 ingressantes do curso, marca o início dos estudantes na graduação.
Organizada pelo Centro Acadêmico de Medicina “Dr. César Marinho” (CADCM), em parceria com a Pró-reitoria de Extensão, a cerimônia ocorreu no Auditório Miguel Reale. A palestra sobre Medicina Humanizada foi ministrada pelo médico e docente Guilherme Dias Bonadirman.
“Fico muito feliz de ver esse evento sendo realizado com muito sucesso. Tivemos até que colocar cadeiras extras devido ao número de pessoas maior do que o esperado. É muito satisfatório ver familiares e amigos presentes para prestigiar esses alunos”, conta o presidente do CADCM, João Pedro Garcia de Mattos.
Medicina Humanizada
Representando o reitor, Prof. Dr. Alexandre Teixeira de Souza, a pró-reitora de Ensino, Prof.ª Dra. Fulvia Veronez, ressaltou a prática humanizada. “A cerimônia do jaleco é mais uma atividade que a FAI aprendeu a realizar para receber os alunos de Medicina e é um momento importante que marca o início de uma vida inteira e o incentivo da instituição para todos, é que a prática humanizada supere qualquer outra atividade que eles tenham, porque a escolha da profissão é para isso: estar em condição de ajudar”, relata.
O palestrante convidado para ministrar sobre o tema Medicina Humanizada, Guilherme Dias Bonadirman, ressalta que a prática é importante para toda a equipe, além da relação médico-paciente.
“Essa questão que o médico tem status superior a todo mundo não existe. Somos humanos, nós também temos falhas e qualidades. A medicina humanizada é muito importante porque ela dá acesso ao paciente, que fica mais confortável em procurar o serviço de saúde e, ao mesmo tempo, a gente equilibra os pesos entre os profissionais. Temos que dar mais importância para a enfermagem, para a fisioterapia, para a nutrição, para os agentes de saúde, porque a saúde não fazemos sozinhos e essa prática humanizada vai tanto com relação aos pacientes quanto com toda a equipe”, aponta.
Guilherme possui graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá (2019), pós-graduação lato sensu em Liderança e Gestão em Saúde pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, pós-graduação em Saúde Pública pela Universidade Mackenzie e atualmente é mestrando em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Atualmente trabalha como médico clínico do Centro Médico UNIMED Adamantina, é apresentador do programa “Saúde é o que interessa” na Rádio Life FM e orientador das Liga Acadêmicas de Clínica Médica e Saúde da Família do curso de Medicina do Centro Universitário de Adamantina.
Por Priscila Caldeira