8 de setembro de 2021

Santa Casa de Presidente Prudente faz primeira captação de coração do ano

Santa Casa de Presidente Prudente faz primeira captação de coração do ano
Doador foi um morador de Panorama, de 44 anos, que morreu após um aneurisma cerebral.

Neste feriado de 7 de setembro a Santa Casa de Presidente Prudente fez a primeira captação de coração do ano, e ainda fígado, rins e as córneas, doados pelos familiares de  Glauco Getúlio da Costa, de 44 anos, morador em Panorama, que morreu vítima de um aneurisma cerebral. O gesto da família vai permitir salvar vidas e restabelecer a qualidade de vida a seis pessoas que aguardam na filha por transplantes de órgãos.

 

Segundo divulgou a Santa Casa de Presidente Prudente, equipes do InCor de São Paulo e do Hospital de Base de São José do Rio Preto fizeram a captação do coração e fígado. A retirada dos rins e córneas foi feita pelas equipes da Santa Casa. Uma aeronave da Força Aérea Brasileira atuou no transporte das equipes e dos órgãos captados.

 

Segundo o enfermeiro Anderson Milhorança, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Transplantes é importante que as pessoas expressem em vida o desejo da doação. “Não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar a família”, orienta.

 

Doação de órgãos

O SIGA MAIS buscou uma referência segura sobre doação de órgãos e encontrou um conteúdo de orientações no site oficial do Ministério da Saúde, por meio do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo doação e transplantes realizados no país.

 

Segundo a publicação, o Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos é o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

 

Por meio do SUS, a rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante. Com isso, a saúde pública responde por cerca de 95% dos transplantes no país.

 

Apesar do grande volume de cirurgias realizadas, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande, onde diversos fatores contribuem para este número. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), um dos principais é a negação familiar, uma vez que no Brasil, para ser doador, não é preciso deixar nada por escrito, e sim comunicar à família, pois somente os parentes podem autorizar a doação.

 

Para mudar este quadro e permitir que cada vez mais pessoas que estão na fila dos transplantes possam voltar a desfrutar de uma vida confortável, é essencial inserir a temática da doação no cotidiano da sociedade, promovendo esclarecimento e orientações, já que na maioria das vezes o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto.

 

Para saber mais sobre o tema, acesse aqui.

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Fonte: Siga Mais

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