O ano de 2021 foi marcado por vários falecimentos em Adamantina e entre eles, estão alguns nomes de destaque e que foram de grande influência na cidade.
Em março, a pioneira Kazayo Okazaki Hagui, conhecida como Dona Lúcia, veio a óbito. À frente do Supermercado Mituo por quase 60 anos, a matriarca da família Hagui marcou seu nome na história comercial adamantinense.
No início de junho, morreu o médico cardiologista Joamyr Castro, aos 86 anos. Com uma trajetória dedicada à família e às ações sociais e humanitárias, ele deixou um legado marcado pela generosidade. Logo depois, sua esposa Suely Fiorilo também se foi, após realizar um belo e importante trabalho à frente da Casa da Amizade, do Rotary.
Também na área da saúde, um dos médicos mais tradicionais de Adamantina, o Dr. Luiz Fernando Guimarães Santos, morreu aos 85 anos de idade. Ele era ginecologista e obstetra. Em 51 anos de profissão, 11.300 adamantinenses vieram ao mundo por suas mãos. Além disso, foram feitas mais de 6 mil cirurgias ginecológicas. Guimarães fez parte da vida de várias gerações adamantinenses.
No meio do ano, o locutor William Tofoli faleceu devido às complicações da Covid 19. Com voz marcante e forte atuação na comunidade, ele trabalhava, além da Life FM, também na rádio 99 FM, de Presidente Prudente.
Também foi vítima da Covid o padre Veríssimo Mânfio. Na época, a Paróquia de Santo Antônio divulgou em mensagem o eterno agradecimento pela entrega de sua vida ao serviço de Deus, fazendo jus ao seu lema sacerdotal: “Totus Tuus” (Todo Teu)”.
Outro óbito provocado pela Covid-19 foi o da costureira Maria de Fatima Merloti Grudin, um exemplo de solidariedade. Preocupada com a saúde das pessoas, ela confeccionava máscaras faciais e doava para quem precisasse.
Adamantina também perdeu neste ano o comerciante e ex-político Celso Osmar Mastellini, que foi vereador por dois mandatos (2001/2004 e 2005/2008), sendo eleito também por duas vezes como presidente da Câmara Municipal. Na sequência, entre os anos de 2009 a 2012, ele foi secretário de Gabinete na gestão do ex-prefeito Kiko Micheloni.
Aos 42 anos, o ex-vereador Luiz Carlos Galvão Júnior morreu no final de outubro, em Campinas. Ele havia descoberto um câncer no pâncreas e estava em tratamento. Júnior fez parte da 13ª legislatura do Poder Legislativo de Adamantina, entre os anos de 2001 e 2004, sendo o mais votado na época. Ele é filho do também ex-parlamentar, professor Luiz Carlos Galvão, e sobrinho do atual vereador, Aguinaldo Galvão.
Outro conhecido pelo envolvimento na política que a cidade perdeu foi Toninho Bazzo, que também atuou no segmento imobiliário por décadas.
Aos 89 anos, o pai do prefeito Marcio Cardim, Zemiro José Cardim deixou a esposa Izabel Fredi Cardim e familiares. O casal teve seis filhos: Cláudio, Cleusa, Delcio, Márcio, Gilberto e Maria Zelinda. O casal Zemiro e Izabel residiu em uma propriedade rural no Bairro Tucuruvi, em Adamantina, por 72 anos, onde criou os filhos.
Na colônia japonesa, Edna Nakae e José Carlos Watarai fizeram a diferença na cidade, tendo seus nomes lembrados para sempre pelos munícipes.
Um nome a ser lembrado eternamente também é o de Vitor Arioli, proprietário durante muitos anos da antiga Comalto, revendedora Chevrolet, fazendo a diferença no ramo automobilístico de Adamantina.
Por fim, o professor Celso Alves Lima, que exerceu diversos cargos de importância na cidade, como diretor do Grupo Escolar Navarro de Andrade e Durvalino Grion, secretário da Diretoria do Banco de Olhos de Adamantina, editor da coluna “Pioneiros”, tendo publicado mais de trezentas biografias de pioneiros adamantinenses, nos jornais da cidade, além de ter sido destaque no Rotary Club, recebendo vários títulos e homenagens.
Fonte: Impacto Notícia